IBA conservation status | |||
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Year of assessment (most recent) | State (condition) | Pressure (threat) | Response (action) |
2024 | poor | medium | not assessed |
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Site description (2005 baseline)
Essa área protegida no curso superior do rio Uruguai está localizada junto à divisa do Rio Grande do Sul com a Argentina e o estado vizinho de Santa Catarina. O parque é contíguo com as extensas florestas do centro-leste da província argentina de Misiones, com as quais forma um único bloco florestal de mais de 300.000 ha. O terreno é acidentado, formado basicamente por uma seqüência de longos espigões que se projetam em direção ao rio Uruguai e intercalam-se com vales estreitos e profundos. A floresta estacional da bacia do rio Paraná, também denominada floresta subtropical pluvial ou Mata Atlântica interior, recobre praticamente toda a área do parque, sendo regionalmente caracterizada pelo predomínio de espécies decíduas no dossel. Árvores típicas das florestas do alto Uruguai incluem Apuleia leiocarpa (grápia), Parapiptadenia rigida (angico-vermelho), Peltophorum dubium (canafístula), Cabralea canjerana (canjerana), Cordia trichotoma (louro), Nectandra megapotamica (canela-louro) e Jacaratia spinosa (jacaratiá), entre outras. Densos taquarais dominam o sub-bosque, dificultando o deslocamento pelo interior da mata. O clima é subtropical, com temperatura média anual entre 18 e 20oC e precipitação pluviométrica superior a 1.800 mm ao ano.
Key biodiversity
A avifauna do parque se mantém relativamente íntegra graças à continuidade das florestas no lado argentino do rio Uruguai. Ao todo, 284 espécies já foram registradas na área, das quais mais de um quinto são endêmicas da Mata Atlântica. Atualmente, o parque é a única área no Rio Grande do Sul onde ainda persiste Dryocopus galeatus (pica-pau-de-caracanela), restrito à porção meridional da Mata Atlântica, e uma das poucas onde Pipile jacutinga (jacutinga) ainda pode ser encontrada. Polioptila lactea (balançarabo- leitoso), presente em apenas outras duas IBAs na Mata Atlântica brasileira, ocorre em números substanciais. Há relatos sobre a ocorrência de Harpia harpyja (gavião-real) e Procnias nudicollis (araponga) no parque.
Recommended citation
BirdLife International (2024) Important Bird Area factsheet: Parque Estadual do Turvo (Brazil). Downloaded from
https://datazone.birdlife.org/site/factsheet/parque-estadual-do-turvo-iba-brazil on 27/12/2024.