IBA conservation status | |||
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Year of assessment (most recent) | State (condition) | Pressure (threat) | Response (action) |
2008 | not assessed | high | not assessed |
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Site description (2008 baseline)
A área situase à margem direita do rio Xingu, junto à grande curva que esse rio descreve a cerca de 200 km de sua foz no rio Amazonas, conhecida como "Volta Grande do Xingu". As Terras Indígenas Koatinemo e Trincheira Bacajá, que apresentam maciços florestais bem preservados, definem o limite sul da IBA, enquanto o rio Bacajá representa parte do seu limite leste. Na margem esquerda do rio Xingu está localizada a cidade de Altamira. A média pluviométrica da região é de aproximadamente 2.000 mm anuais. A área caracterizase pela dominância de florestas ombrófilas abertas submontanas, com grande presença de cipós e palmeiras em praticamente toda a sua extensão.
Key biodiversity
Há na região uma importante população amazônica de Anodorhynchus hyacinthinus (arara-azul-grande). Apesar de não haver estudos locais sobre a espécie, levantamentos preliminares registraram alguns bandos com certa freqüência, inclusive em ambientes relativamente alterados junto à Volta Grande e às margens do Xingu Outro psitacídeo ameaçado que habita as florestas da região é Guarouba guarouba (ararajuba) O registro documentado de Neomorphus squamiger (jacu-estalo-escamoso) representa um dos poucos no país dessa espécie ainda mal conhecida. Os aglomerados de taquaras abrigam espécies associadas a essas formações, como Simoxenops ucayalae (limpa-folha-de-bico-virado) As duas últimas espécies representam endemismos notáveis da Amazônia Sul. Também ainda pouco conhecidos, ocorrem na área Synallaxis cherriei (puruchém) e Taeniotriccus andrei (maria-bonita)
Recommended citation
BirdLife International (2024) Important Bird Area factsheet: Baixo Rio Xingu (Brazil). Downloaded from
https://datazone.birdlife.org/site/factsheet/baixo-rio-xingu-iba-brazil on 22/11/2024.